Crime aconteceu na semana passada, quando ela foi arrancada de sua casa, na aldeia africana de Kalampete, no Distrito de Kibuku

Fonte: Guia-me / com informações de The Christian Post | 30/10/2015 – 17:00
Multidão de muçulmanos espanca cristã até a morte em Uganda

Por causa da conversão de sua família ao cristianismo, uma mulher cristã foi apedrejada até a morte por uma multidão de muçulmanos na Uganda. Há um mês, seu cunhado foi morto pela mesma razão.

A vítima, identificada como Mamwikomba Mwanika, é mãe de oito filhos. O crime aconteceu na semana passada, quando ela foi arrancada de sua casa, na aldeia africana de Kalampete, no Distrito de Kibuku, e agredida até a morte, de acordo com o siteMorning Star News.

Era noite quando a multidão chegou à residência e chamou seu marido, que também é um cristão convertido, dizendo: “Seu marido tem seguido a religião de seu irmão, e nós tínhamos avisado as pessoas a pararem com essas atividades, mas nossa mensagem foi parar em ouvidos surdos.”

O marido de Mamwikomba, George Mwanika, não estava em casa no momento. Seu irmão, Samson Nfunyeku, foi morto na mesma aldeia no mês passado, durante um debate com estudiosos islâmicos.

A ausência do marido de Mamwikomba irritou a multidão. “Eles arrastaram a nossa mãe para fora da casa enquanto ela chorava e gritava por ajuda”, relatou seu filho de 13 anos de idade.

Quando o marido chegou, em seguida, encontrou a esposa em uma poça de sangue a cerca de 100 metros da casa. Na ocasião, ela estava aparentemente viva, de acordo com George Mwanika. No entanto, ela morreu antes de chegar ao hospital.

“Eu sei que os extremistas estão olhando para mim”, disse George. “Estamos buscando a proteção de Deus e Sua paz. Que Deus me dê coragem para continuar a compartilhar o amor de Cristo para aqueles que estão perdidos, como Jesus disse que devemos amar os nossos inimigos.”

Enquanto a maioria das pessoas na Uganda são cristãs, partes do leste do país africano são dominadas por muçulmanos extremistas. Cerca de 12% da população do leste africano, o equivalente a de cerca de 36 milhões, são muçulmanos de maioria sunita.

Este não é o primeiro ato de crueldade movido pela perseguição religiosa no leste de Uganda. Uma mulher cristã foi estuprada e outra foi envenenada e morta no início deste ano. Os assassinatos e ataques contra os convertidos não são incomuns na região.